Atacar, pra quê?

Há exatos 11 anos, por volta das 08:46min ocorreria um dos maiores ataques que mudaria a história do mundo: Atentados de 11 de Setembro.

Poderia ser uma manhã normal, como todas as outras. Levantar, tomar café, arrumar os filhos para a escola e ir trabalhar. Ninguém imaginaria que poderia não voltar para casa, ainda mais depois de um atentado de tamanha proporção.

 

O ataque planejado por Osama bin Laden durou das 8h46min até às 10h28min causando surpresa, horror e desespero naquele momento. Pela televisão, rádio e Internet era notícia em todo o mundo: quatro aviões haviam acabado de se chocar, dois contra o World Trade Center, as famosas Torres Gêmeas em Nova York, logo em seguida as 9:37min no Pentágono, na Virgínia e outro em um campo na Pensilvânia. Dando largada a uma série de ataques suicidas coordenados pela Al-Qaeda. 

Estima-se que entre trabalhadores que encontravam-se no prédio, voluntários, passageiros, bombeiros, paramédicos, policiais, socorristas e oficiais, morreram cerca de 6.000 pessoas, sem contar as pessoas que sofreram com a poeira tóxica (uma mistura de ferro e vidro pulverizados até amianto e chumbo - substâncias reconhecidamente cancerígenas se ingeridas, inaladas ou absorvidas pela pele) dos escombros que duraram cerca de alguns dias. Até hoje continuam morrendo pessoas que sofreram com essa poeira, que causou além de asma, sinusite e sarcoidose, também o câncer. Várias famílias ainda hoje lutam na justiça para receber uma indenização para poder tratar-se dessas doenças.

Após todo esses ataques, os Estados Unidos responderam com a mesma moeda lançamento a Guerra ao Terror invadindo o Afeganistão para derrubar o Taliban, que abrigou os terroristas da Al-Qaeda. Alega-se que os três principais motivos para os ataques de 11 de Setembro sejam a presença dos EUA na Arábia Saudita, o apoio a Israel por parte dos Estados Unidos e as sanções contra o Iraque.

Passados dez anos, foi construído o Memorial Nacional do Voo 93 no local das torres gêmeas com espelhos d'gua com 50 metros de largura e 9 metros de altura, com a decoração dos nomes dos mortos nos atentados de neste mesmo dia, a 11 anos atrás.